Crítica | Thor: Amor e trovão

por Jenyffer Dias

Agora que estamos de cara nova, resolvi começar a investir nos conteúdos que eu mais gostaria de falar por aqui, e eu sou uma super fã de filmes, principalmente quando eles são da Marvel.
Hoje estou aqui para falar do último lançamento do MCU nas telonas: Thor: Amor e trovão

Esse é mais um filme da fase 4 do MCU, aquela fase em que ninguem está entendendo ainda para onde vai ou o que está acontencendo (Para ser justa, a gente até entendeu que se trata do multiverso, mas isso não significa que seja fácil de acompanhar).
Pra mim o maior problema dessa fase inicial é não comparar com as fases anteriores, por exemplo, nas fases anteriores o Thanos já aparecia em cenas pós credito, assim como as joias do infinito, então foi um ciclo bem iniciado e bem fechado que levou 10 anos para acontecer e, sinceramente, não há como eles repetirem esse feito com a mesma alta de qualidade das anteriores, ainda mais porque alem dos filmes temos diversas séries acontencendo e parece tudo muito rápido.
Mas enfim, isso dá assunto para um outro post, hoje vou falar especificamente sobre a nova jornada do Thor após Vingadores Ultimato e o que eu achei disso.

O retorno de Jane Foster como Poderosa Thor

Fazia um tempo que não viamos a Dra Jane Foster nem sabiamos sobre o relacionamento deles, tivemos um pequeno resumo que nos foi contato pelo Korg (coisa que eu achei meio chata, não curto muito essas interrupções da fluidez do filme para contar algo, parece que é uma “correção” meio de qualquer jeito de uma ponta solta) e é isso.

Nesse resumo nós vemos onde conseguiu chegar em sua carreira, como isso afetou sua vida e o que ela deseja além disso.
É bonito de ver, e eu achei importante para a personagem ter uma relevância tão grande na história desse filme, lutar ao lado do Thor e poder erguer o Mjolnir em batalha, nossa, foi arrepiante e acredito que ela encontrou um sentido para a vida dela.

 

Um dos melhores vilões do MCU

Gorr é um vilão realmente assustador, a caracterização do personagem é simples mas ao mesmo tempo bem detalhada e o ator entrou de cabeça na interpretação e fez um vilão que me deixou com medo em alguns momentos, com pena em outros, isso porque ele realmente tem uma motivação.
O filme começa contando a história dele, que sempre foi um devoto, e ao ter seu vilarejo destruido, atravessa o deserto com sua filha em busca de algum lugar para viver, porém a menina acaba não resistindo e morre antes de conseguirem encontrar um pouco de paz para a sua miséria.
Após a morte da garota, ele finalmente se encontra com o Deus pelo qual ele sempre implorou por ajuda, e ao chegar em seu “paraiso particular”, o encontra comemorando uma vitória após anos de luta, porém o Deus o ridiculariza e causa revolta no pobre homem, que pega a Necro-espada, arma deixada pelo vilão recém derrotado, e mata o Deus.
Ele então resolve, impulsionado pela arma, que irá matar todos os deuses, e é assim que ele chega na Nova Asgard.

Quem interpreta Gorr, é nada mais nada menos que Christian Bale, então já sabemos que não tem como esperar menos que uma atuação impecável.
Só por ele já vale a pena conferir o filme.

A chegada de novos Deuses

Zeus com certeza é um nome muito conhecido na mitologia, e ver ele dentro do MCU foi algo muito empolgante, porém vou ser obrigada a confessar que seu papel foi um pouco decepcionante.
Deixaram ele extremamente cômico, uma verdadeira piada, porém, fiquei com a sensação de que ele será importante para novos desdobramentos e em como os deuses são vistos.
Vamos enxergar essa mistura mais como uma promessa de algo que está por vir, e rezar para ser bem elaborado futuramente.

Acredito que é muito importante alinhar as suas expectativas antes de ir assistir à esse filme, eu pessoalmente achei ele muito melhor que Ragnarok (Até porque é dificil algo ser pior que Ragnarok), porém, é um filme fraco em comparação ao que poderia ter sido.
Eu achei que ele foi muito rápido, era uma historia que merecia ter sido mais elaborada, pois tinha um vilão muito bom, uma historia em paralelo também muito boa que é a da Jane Foster.
Achei o final um pouco sem sentido, com uma solução muito fácil mas que deveria ter sido outra (isso eu só consigo explicar melhor dando spoiler, então quem quiser falar comigo sobre o assunto, só mandar direct!)

Mais uma vez, achei o filme cômico demais, digo mais uma vez porque é algo que eu já havia sentido em outros filmes de Thor. É um humor meio forçado, exagerado…

Outro ponto que eu não curti, foi o fato de eles flertarem diversas vezes com algumas cenas mais chocantes e no final não dar em nada, poderiam ter ousado um pouco mais e de fato terem levado a sério essa promessa de “olha, vou matar alguém… É mentiraaa”, me senti feita de trouxa diversas vezes mas não de um jeito bom (isso existe?)

Por ultimo, o que eu não gostei também foi a historia do Gorr ter pulado do primeiro Deus que ele matou, para nova Asgard, tá, teve um trecho em que os guardiões da galaxia mostram uns videos dele matando em outros locais, e Zeus mostrando que já conhecia a fama dele, mas ainda assim, foi muito rápido, poderiam ter explorado um pouco mais isso e deixariam ele mais assustador ainda.

Enfim, é um filme bom, tem uma historia boa, um vilão ótimo mas poderia ser muito mais e essa expectativa de como seria se fosse um filme mais longo ou uma série talvez é o que fez eu diminuir um pouco a minha nota.

 

3.5/5

E você, assistiu a Thor: Amor e trovão? O que achou?
Me conta aqui nos comentários, aproveita e diz também o que está achando da fase 4 do MCU, o que mais curtiu até agora?

Um beijo e a gente se fala nas próximas oportunidades 

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